Nosso livro: Política Educacional e Dilemas do Ensino em Tempos de Crise: Juventude, currículo, reformas do ensino e formação de professores

Organizado pelas professoras Lúcia Ap. Valadares Sartório, Lucília Augusta Lino e Nádia Maria Pereira de Souza, a coletânea intitulada Política Educacional e Dilemas do Ensino em tempos de Crise – juventude, currículo, reformas do ensino e formação de professores, traz reflexões acerca dos problemas educacionais e das políticas educacionais recentes a partir de uma análise histórica e filosófica com vistas a compreender o grau de extensão das mudanças lançadas sobre o ensino. A compreensão do real significado da “Flexibilização” e do “Notório Saber”, as propostas contidas na Base Nacional Comum Curricular, a relação entre mercantilização e política neoliberal, entre outras questões como o sentido e significado dos conceitos de competências e habilidades, contribuem à análise crítica dos fatores que estão imbricados na atual configuração da educação brasileira.

Coletânea: Política Educacional e Dilemas do Ensino em Tempos de Crise – Juventude, Currículo, Reformas do Ensino e Formação de Professores. 506p.

Editora: Editora Livraria da Física. São Paulo. Ano: 2018.

http://www.livrariadafisica.com.br/detalhe_produto.aspx?id=146541&titulo=Pol%C3%ADtica+Educacional+e+dilemas+do+ensino+em+tempos+de+crise

Autores:

Alexandre Rodrigues de Assis; Ana Carolina Galvão Marsiglia; Danielle Santos; Dirce Zan; Elizabete Cristina Ribeiro Silva Jardim; Elizangela Menezes; Fabiana Scoleso; Giandrea Reuss Strenzel; Gustavo de Oliveira Figueiredo; José dos Santos de Souza; Leonardo Docena Pina; Lígia Cristina Ferreira Machado; Liz Denize Carvalho Paiva; Lúcia Ap. Valadares Sartório; Lucília Augusta Lino; Luzia Batista de Oliveira Silva; Marcelo Bairral; Márcio de Albuquerque Vianna; Maycon Silva Melo; Miriam Morelli Lima de Mello; Nádia Maria Pereira de Souza; Roberto Eduardo Albino Brandão; Vinícius de Oliveira Machado.

 

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TENTARAM CALAR MARIELLE, ACORDARAM AS VOZES DAS FAVELAS

 

Meus companheiros Professores do C.E. Bahia, onde, segundo informações que ainda estão sendo averiguadas, Marielle estudou a noite

Inspirado em Gramsci <https://www.marxists.org/portugues/gramsci/1917/02/11.htm>, envio recado para todos os que assistem a vida pela televisão e/ou não querem tomar partido na luta de classes vigente:

“Aos indiferentes toda nossa militância insistente,

assumam o lado na luta vigente,

pois os oprimidos não morrem impotentes,

crescem na dor conscientes…

Marielle para sempre presente!!!”

Aos companheiros que vivem, moradores de favela ou não, presentes no ato político de hoje na Maré, todo nosso respeito, admiração e gratidão, principalmente pela coragem de estar junto na luta, optando pelos mais fracos (classe trabalhadora). Não adianta fugir, nessa sociedade capitalista, pois só há duas forças atuando: oprimidos e opressores. Se você fecha os olhos para essa realidade, como se isso fosse possível, ao desejar não lutar, você já escolheu o lado da classe dominante, que nos humilha, que nos emudece, que nos amedronta, que diz que escola não é lugar de política, que nos mata. Não falo da polícia, mas dos que mandam na polícia, condenando todos a esse abismo de desigualdade social.

O companheiro mais jovem de todos, Sr. Bezerra, incansável na luta contra o capitalismo, construindo o poder popular, somos juntos!

 

 

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Pré Vestibular Social no C.E. Prof. Clóvis Monteiro

Igualdade, eis a nossa utopia!

Ignorância, preconceitos e erros me acorrentam
Caminho na escuridão, mas luzes hão de surgir
Luzes do mais puro amor, que sempre sustentam
Sabedoria, força e beleza vão me nutrir

Iluminar significa lançar luz
Nas trevas que escurecem a alma e assombra
Luz que irradia conhecimento e produz
É por isso que a luz não tem sombra

Zelar pela harmonia dessa ordem
Constrói-se liberdade, igualdade e fraternidade consciente
Iluminando cada ponto da sociedade em desordem
Vislumbra-se um mundo mais eficiente

Eficiência não rima com justiça social
Pode até ser confundida com valorização do capital
Mas o sentido, nesse caso especial
Vai muito além da beneficência universal

A prática libertadora de Paulo Freire permite refletir
O quão importante é garantir a liberdade
A luta dos oprimidos contra os opressores devemos conduzir
Não há liberdade sem igualdade de oportunidade

E a igualdade, por conseguinte
Não deve ficar só no discurso
Sem privilégio e carência, abastado ou pedinte
Sigamos nesse percurso

A lei do dinheiro move o mundo capitalista
Desigualdade gera miséria, não se pode negar
Somos peças desse mecanismo privatista
Ilhas de virtude devemos edificar

Nesse ofício de construção
Precisamos sempre de claridade
Vive-se tempos de intolerância e alienação
Que escurece a esperança e distorce a realidade

Por isso, sigamos em frente camaradas
Fortalecendo nossa classe oprimida
Abrindo juntos todas as portas fechadas
Na luta pela universidade querida

Burguesia, compreenda minha escola
Consciência de classe se amplia
Optar pelo lado mais fraco não é dar esmola
Igualdade, eis a nossa utopia!

 

Entrevista ( na íntegra) com a Diretora do C.E. Prof. Clóvis Monteiro:

https://www.facebook.com/prevestclovis/?pnref=story.unseen-section

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A gente vai se acostumando…

A gente vai se acostumando…

(Inspirado no texto “Acomodação”, de Marina Colasanti)

Roberto Eduardo Albino Brandão

A gente se acostuma a quase tudo, mas não deveria.

A gente se acostuma a morar em um lugar poluído. E porque está poluído, logo se acostuma a não reclamar com o morador ou a empresa que polui nosso solo, rios e ar. E a medida que se acostuma com os poluentes, esquece o quanto é importante viver num ambiente saudável.

A gente se acostuma com Fast food. A engolir a comida, sem pensar nas necessidades nutricionais. Com o doce concentrado, a gordura saturada, ao excesso de sódio, esquecendo da diversidade de sabores. E a beber refrigerante ao invés de água.

A gente se acostuma a ficar doente e a enfrentar longas filas na unidade de saúde ou para fazer um exame, sem pensar nos motivos que causaram a doença ou na responsabilidade do poder público. A fala bonita dos políticos em época de eleição. E ao descaso com a população depois que os políticos são eleitos.

A gente se acostuma com a falta de segurança. Aos tiroteios constantes e a perda de amigos. Ao medo de ser a próxima vítima de bala-perdida. Aos cadáveres no caminho e aos gritos das mães que perdem seus filhos.

A gente se acostuma a ver televisão. Aos casos de corrupção. Ao sofrimento humano diário. Ao anuncio do tênis ou da roupa, desejando a marca mais do que o produto. A pagar o preço anunciado, baseado apenas na propaganda, sem pensar se vale a pena. E a pagar muito mais do que as coisas realmente valem.

A gente se acostuma a vir para a escola, só porque alguém mandou. A não prestar atenção na aula. A dificuldade de ler e escrever. A não perguntar, quando temos dúvidas. A ser zoado pela galera. Ao desrespeito. A não reclamar. A furar fila. A sala suja. A jogar videogame o dia todo. A ouvir música alta. A não ir à praia ou ao teatro. A não sorrir. Ao medo. E à medida que vamos nos acostumando com as coisas, esquecemos que essa nossa acomodação nos mantém sempre no mesmo lugar.

E você? Com o que está acostumado, mas que não deveria? Acha que juntos podemos transformar a nossa realidade?

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Diário de Motocicleta – 15º Dia (03/01/17)

Status:  Foz do Iguaçu

Aproveitei para deixar a moto na revisão geral da Honda, dar uma aparada na barba e visitar a Usina de Itaipu – binacional. A CB500X foi aprovada com louvor. Descobri a barba-terapia, um serviço excelente, realizado por esse simpático barbudo (Sr. Barba). Será que um dia terei uma barba dessa? Na Usina, foram muitos esclarecimentos sobre engenharia e história da construção desse megaempreendimento, inclusive que a dívida contraída à época (1973) só será concluída em 2023. Meus amigos engenheiros me perdoem, são realmente números astronômicos, dessa maravilha de construção (com base piramidal), mas nada se compara ao ver as capivaras gordinhas pastando as margens do Rio Paraná. Amanhã sigo para São Paulo, com uma paradinha estratégica em Apucarana (PR), com pressa.

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Diário de Motocicleta – 14º Dia (02/01/17)

Status:  Foz do Iguaçu

Mais um dia inteiro dirigindo.  Apesar do cansaço, com muita energia e vibração. O café-da-manhã dos hotéis é uma boa forma de iniciar o dia, porém limita as possibilidades de pegar a estrada antes do sol causticante. Ou seja, saí do hotel quase 11h e cheguei em Foz as 18h, com pressa.

 

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Diário de Motocicleta – 13º Dia (01/01/17)

Status:  Resistência (Argentina)

Apesar do cansaço, consegui acordar as 7h e sair do Hotel (em Salta) as 9h. Rodei 850 Km em baixo do sol de rachar. Esse foi o trecho mais cansativo da viagem. Pensei que nunca mais rodaria uma distância maior do que 800Km num mesmo dia. Lembrei do meu pai… Será que ele também teria embarcado nessa viagem? Ou ele me convenceria a virmos de carro ou eu teria convencido-o a comprar uma moto e virmos em dupla… Izaias presente! Cheguei em Resistência as 20h. E adivinhem o que fiz? Dormi, claro, com pressa!!!

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Diário de Motocicleta – 12º Dia (31/12/16)

Status:  Salta (Argentina)

Caro leitor/a, sei que esse diário deveria ser todos os dias. Essa era minha intenção inicial. Todavia, além de não encontrar as condições “internéticas” ideais, estou dormindo feito pedra, ou seja, muito cansado. Vida de moto aventureiro não é fácil não!!! (rs) As fotos postadas nesse blog são do celular, minha segunda opção de câmera. Tirei muito mais fotos com a minha câmera semiprofissional (1ª opção).

Acordei 4 horas da madrugada, pois o passeio aos campos geotérmicos começou 4:30h. Depois se entende o motivo de ser tão cedo… é que o frio de -5°C deixa o local com mais intensidade de vapor. No inverno chegou a -28°C. Um espetáculo da natureza!!! O 3º maior local de atividade geotérmica do planeta. Impossível não deixar de nadar na piscina termal, com água entrando à 100 °C. Passamos em um povoado (população 9 habitantes) para comer um churrasco (no espetinho) de lhama e uma empanada de queijo de cabra. Deliciosos!!! Pensei em como os Atacamenses primitivos “escolheram” esse local tão inóspito, porém se adaptaram com eficiência na utilização dos poucos recursos naturais. O ensinamento que tiro dessa forma de viver é como trabalhar na adversidade. Precisamos driblar as adversidades, transformando as pedras no caminho em abrigos para sobrevivência. Retornei desse passeio as 12h, bebi um mate com Huercillo e deixei o albergue as 15h, partindo em retorno ao Brasil. Cheguei em Salta as 22h, com várias paradas, inclusive para tirar os insetos na viseira do capacete, com pressa.

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Diário de Motocicleta – 11º Dia (30/12/16)

Status:  San Pedro de Atacama (Chile)

Sem palavras…

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Diário de Motocicleta – 10º Dia (29/12/16)

Status:  San Pedro de Atacama (Chile)

Já acordei cansado. Aqui, durante o dia, é muito quente (igual ao Rio), mas vai caindo a noite e a temperatura baixa muito. Nesse momento são 22h e a temperatura é de 18ºC. Tirei o dia para fazer passeios próximos, cujas fotos são autoexplicativas.

Amanhã (sexta-feira) programei fazer um tour pelas lagunas altiplanas e sábado Geiser del Tatio.

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